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I  CAN’T BE PERFECT – Cap 22

Paramos o beijo com selinhos, Justin então me sorri e me abraça.

- Pensei que nunca mais iria sentir o sabor do seu beijo

- Eu também, mas o desejo falou mais alto – disse sorrindo

- Eu te amo, apesar de tudo e de todos – disse ele colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.

- Eu também – disse sorrindo de orelha a orelha

Então Justin tirou o filme e colocou na televisão normal, estava passando bob esponja ficamos assistindo ali agarradinhos, assim dormimos...

Três dias depois...

Acordei com meu despertador então me levando e olho ao relógio que marcavam 09:57 AM e vou ao banheiro, tomo um banho rápido e vou me arrumar para a escola ( look http://www.polyvore.com/cgi/set?id=33439131&.locale=pt-br ). Desci não encontrei ninguém ali, fazia uns dois dias que acordava há essa hora e não via ninguém em casa, não liguei. Abri a geladeira fiz qualquer coisa para comer e fui para a escola, achei estranho Justin não me ligar até a essa hora mais  pensei que ele ainda estava a dormir, quando estava quase chegando à escola meu celular toca, olhei no visor dizia “Justin”. Até que enfim. – Pensei

- Oi amor – disse assim que atendi

- Oi minha vida – disse ele parecendo estar sorrindo – É... vou passar ai para nos irmos ao hospital.

- Mas Justin, eu já estou à frente da escola.

- Só voltar – disse ele rindo

- Hunf! – bufei

- Ou quer que eu passe ai na escola ?

- Não, eu volto – disse um pouco insatisfeita.

- Tem certeza, parece não ter gostado muito da idéia – riu abafado ele.

- Não, Justin, tudo bem eu volto, já estou indo, tchau

- E já vou chegar à sua casa, beijos

Desliguei o telefone e fiz meia volta, sai com um pouco de raiva por ele ter me feito andar em vão. Porque ele não me aviso antes ? – Me questionei. Depois de alguns 20 minutos, chego à porta de casa e vejo o carro de Justin parado na porta, logo o vejo dentro e faço sinal para ele entrar, então o vejo saindo do carro e vindo a minha direção.

- Oi – disse ele assim que se aproximou

- Oi – disse roubando um selinho

- Hei, você devia repetir isso mais vezes - disse ele sorrindo abobado.

- Bobo – lhe dei um tapinha no ombro – entra, só vou deixar minha mochila no quarto – disse entrando logo ele entra atrás

- Tudo bem – disse ele se jogando ao sofá

Fui ate ao meu quarto e deixei minha mochila mais algumas coisas, logo desci e vejo Justin jogado ao sofá fitando o teto, ele parecia tão pensativo ao mesmo triste, aquela cena me partiu o coração. Não queria ver Justin sofrendo por minha causa, às vezes penso que se não tivesse o conhecido seria melhor. Então me aproximo e ele sorri fraco, retribuo. Já ia saindo quando ele me puxa pelo braço rapidamente fazendo-me sentar em seu colo, o olho com uma cara assustada.

- Nem que seja o nosso ultimo beijo – disse ele sorrindo

Ao mesmo tempo me puxou para perto de si, me causando um frio repentino na barriga e selando nossos lábios, então pude sentir novamente aquele beijo que me causava tanto arrepios, pude sentir suas mãos percorrendo meu corpo como da primeira vez, Justin me fazia ter um desejo compulsivo por si. Justin foi então passando suas mãos por dentro da minha blusa, então logo foi tirando à mesma.

- Na...não Jus, não – disse o interrompendo

- Eu entendo – disse ele com cara de decepcionado

- Vamos, temos hora marcada no hospital – disse me levantando e me ajeitando.

- Claro – disse ele fazendo o mesmo

Saímos rapidamente da minha casa e fomos para o carro, logo entramos e Justin deu partida ate o hospital, depois de alguns minutos de silencio ele anuncia a chegada ao hospital, me causando um frio temível na barriga, então saímos, entramos no hospital e à medida que dávamos passos à tensão e o frio na barriga era maior, aquilo estava um tanto me deixando desconfortável, Justin então pegou minha mão e fomos juntos a recepção, então a moça que foi muito gentil nos deu um tipo de autorização e fomos à direção da sala da medica, Justin segurava o papel e estava muito nervoso, percebi pela sua mão que suava frio e tremia. Confesso que estava até mesmo pior, então entramos, era uma pessoa diferente, uma mulher que tinha cara de deboche ao mesmo tempo de preocupação, era tudo tão confuso. Então nos sentamos e ela permaneceu imóvel, nos entregou um envelope branco, Justin meu olhou com a seguinte pergunta em seus olhos “você abre, ou eu?” então acentei com a cabeça que ele entendeu “você”, ele então abriu o envelope, passo alguns segundos lendo, e então logo suas mãos foram ao rosto, deixando o envelope cair sobre o seu colo e me deixando também muito assustada, logo peguei e envelope de suas mãos e pude ver o resultado claramente, que dizia sim, comprovava que nós dois éramos irmãos. Não me agüentei e levantei na mesma hora e sai correndo dali chorando, então procurei uma saída por ali, encontrei uma porta que me levou no maximo para um jardim, cheio de flores alegres, aquilo me deixou mais mal, me senti humilhada diante de todas aquelas coisas alegres que pareciam “debochar” de mim, sei que parece ridículo, mas eu estava extremamente mal, chorar já não era mais um opção, as lagrimas caiam sem eu ao menos perceber, me sentei ali mesmo e chorava como se fosse o ultimo dia da minha vida. Depois de algum tempo Justin apareceu, seu rosto estava inchado também, deveria estar chorando muito.

- Levanta Victoria, vamos embora – disse ele assim que se aproximou

-...- apenas o olhei e peguei sua mão que estava estendida e me levantei.

Justin me abraçou de lado e saímos dali, eu não conseguia parar de chorar e percebi que ele também não. Aquilo estava me matando por dentro, o ver chorando por culpa minha, eu queria mais do que tudo naquele momento era a minha morte, sentia que não tinha mais chão, sentia meu mundo desabando ao meu redor e eu não poder fazer absolutamente nada. Entramos no carro e nos ajeitamos, Justin estava a chorar, eu o olhava assim e chorava mais, foi um silencio durante todo o percurso para a minha casa, apenas escutávamos o meu soluço e os fungos de Justin. Chegamos a minha casa e entrei chamei Justin para entrar comigo, ele aceitou e entramos, não havia ninguém em casa ainda, subimos para o meu quarto, e disse a Justin que iria tomar banho. Fui para o banheiro e depois me troquei ( look http://www.polyvore.com/cgi/set?id=33703930&.locale=pt-br ). Voltei e presenciei Justin sentado à beira da minha cama fitando o chão e as lagrimas escorrendo, aquilo me apertou o coração e comecei a chorar baixinho ali no closet, então Justin pode escutar e me olha e vem a minha direção, ele me abraça forte, que aquele abraço me fez esquecer de tudo. Então ele vem me levando para a cama.

- Não fica assim, olhe para mim – disse ele enxugando minhas lagrimas quando levantei a cabeça – eu te amo – sussurrou ele.

Eu apenas o abracei e chorei mais e mais.

- Será que você pode entender que a cada dia que se passa eu me apaixono mais ainda por você? Será que você consegue perceber que você é tudo que eu preciso? Que eu arrumaria maneiras loucas de criar um para sempre que não fosse em vão? Mas tudo isso foi destruído, desabou quando eu vi aquele papel. Justin não dá, eu não te vejo como meu irmão. EU NÃO QUERO ser apenas sua irmã, eu quero ser a mulher para te fazer feliz para toda a vida, eu quero construir uma família com você, quero ter filhos, netos...- nesse momento não consegui mais dizer devido o choro

- Lembra de todas as promessas, de todos os sonhos? Eles ainda estão vivos. Eu sei que estão. E é estranho, porque você não tem asas. Mas é como se tivesse você é o meu anjo. Não importa o que aconteça, não importa os nossos problemas… Meu pensamento sempre estará fixado ao seu. E eu espero que quando você esteja triste, quando você achar que é impossível… Bem, eu espero que conte comigo. Eu vou secar as suas lágrimas, mesmo que para isso as minhas tenham de ser derramadas. Eu vou lutar pela sua felicidade, mesmo quando a minha única força for o suficiente para me manter de pé. Espero que você também pense assim… Espero que você possa me sentir aí do seu lado, te observando com aquele sorriso imenso no rosto. Espero que você não se esqueça de que hoje significa a minha vida inteira. – disse ele colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e sorrindo fraco mais derramando ainda lagrimas.

Então nos abraçamos e ficamos ali chorando e curtindo o nosso momento “irmãos”...

                                                (CONTINUA)

OBRIGADA POR TODAS ESTAREM LENDO E COMENTANDO E DESCULPA PELA DEMORA, COMO POSTEI MINHA IRMA ESTA DE FÉRIAS E NÃO ME DA TEMPO PARA MEXER AQUI NO COMPUTADOR ¬¬. ENTÃO COMO A FIC ESTA ACABANDO EU QUERIA 20 COMENTARIOS PARA O BIGPOST ATÉ DOMINGO. MINIMO 10 COMENTARIO, PARA BIGPOST 20.