terça-feira, 25 de outubro de 2011

Just A Dream – Cap 4
BigPost



Terminei de fazer minhas malas, ainda chorando e resolvi ligar para Matheus.

- Alô? – disse ele com uma voz de sono
- Amor, desculpa te acordar mais eu estou indo para Nova Iorque... – disse entre os soluços do meu choro
- O que? Como assim? Por quê? – disse ele parecendo despertar na hora – Estou indo para sua casa, me espera.
- Não Matheus, já esta tarde. Eu te vejo de manha assim que sai para o aeroporto. – disse tentando acalmá-lo
- NÃO! – gritou ele do outro lado da linha – Eu estou indo agora... – disse bravo e desligou o telefone

 Eu não devia ter ligado para ele, vou deixá-lo preocupado, que droga. Passam-se alguns minutos e logo vejo alguém invadindo meu quarto pela janela.

- Que susto – disse falando em um tom alto, ao ver Matheus entrando pela janela
- Por que esta chorando? Foi sua mãe novamente? – disse ele indo até mim e me fitando fixamente
- Sim... - disse ainda derramando lagrimas – Ela, me falou coisas terríveis por causa de Justin, Matheus você sabe que o amo, e você nunca vai deixar de gostar de mim por ser fã dele, né?
- Jamais, mais anjo. Eu te amo, e isso é mais forte que qualquer coisa, eu vou te apoiar. Mas me diga o porquê vai viajar para Nova Iorque? – disse ele após um beijo em minha testa
- Eu quero ir atrás do meu sonho Matheus, quero conhecer Justin de perto, quero tocá-lo e abraçá-lo, dizer que o amo e sou muito sua fã. Esses insultos que dentro da minha casa estão acabando comigo aos poucos, então quero esfregar na cara de todos que algum dia duvidou de mim.
- Meu amor, me sinto orgulhoso por você esta fazendo isso, mas é muito perigoso você sair pelo mundo a fora sozinha... Eu posso ir com você? – disse ele fitando o chão
- Não Matheus, não quero que você perca aula, atrapalhe sua vida por minha causa, não quero! É melhor que você fique, pois vai causar muitos transtornos – disse me sentando na cama junto a ele
- Tudo bem! Você precisa de dinheiro? Me fala quanto que eu lhe dou, nem que seja para eu dar a volta no mundo, mas consigo dinheiro o suficiente para você – disse ele agora segurando minhas mãos
- Não, eu tenho dinheiro o suficiente, vou pegá-lo amanha no banco do aeroporto. Eu te amo demais – disse selando nossos lábios
- Eu também te amo demais – disse ele falando ainda com nossos lábios selados – Irei dormir hoje aqui com você, quero te ver um bom tempo antes de ir – disse ele após se afastar
- Tudo bem.
- Quando você vai? E quando volta?
- Vou amanha bem cedo, após meus pais ter saído do trabalho e voltar... Hum, eu não sei – disse pensando.
- Não vai avisar para os seus pais? – disse ele surpreso
- Não, vou deixar apenas uma carta – sorri leve

Matheus então se deitou na cama e apalpou um espaço da cama em seu lado em sinal para eu ir deitar ao seu lado, entrei no banheiro e escovei os dentes e logo deitei ao seu lado. Matheus me beijou e me desejou boa noite, ficou me fazendo caricia ate eu adormecer.
Acordei com o despertador dizendo ser 06:00 AM, o parei, olhei para o lado e Matheus dormia como um anjo, me levantei e fui tomar banho, após o banho me enrolei em uma toalha e sai do banheiro, Matheus ainda estava a dormir, então peguei uma roupa que tinha deixada separada para viajar e voltei para o banheiro, me troquei e lá mesmo terminei de me arrumar (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38608731&.locale=pt-br) . Passei uma maquiagem leve, assim que terminei guardei tudo que restava dentro da mala, e fui acordar Matheus.

- Amor... – disse dando lhe leves beijinhos
- Hum... – murmurou ele abrindo aqueles radiantes olhos verdes lentamente
- Bom dia – sorri – esta na hora de levantar
- Que horas são? – perguntou ele se espreguiçando
- Seis e meia – disse após olhar ao relógio
- Nossa! Tenho que me arrumar – disse ele se levantando rápido
- Amor, eu vou tomar café no aeroporto, você vem comigo? – disse terminando de ajeitar minhas coisas
- Me encontra lá? Tenho que passar em casa para me trocar, e a gente se encontra lá e tomamos café juntos – sorriu ele – Agora tenho que ir – disse ele, me deu um selinho e saiu.

Desci com minhas malas, coloquei tudo na sala perto da porta e comecei a escrever a carta para meus pais.
“ Mãe e pai, eu amo muito vocês, muito mesmo, pois vocês são meus pais e é minha obrigação amá-los, eu agradeço todos os dias por ter vocês em minha vida, obrigado por me criar e me fazer essa adolescente de hoje, mas com o decorrer da vida a gente vai aprendendo a amar, a gostar do sexo oposto, vai se apaixonando ate encontrar um amor, admiramos coisas, respeitamos e tudo mais. Mas quero falar que AMO DE PAIXÃO o Justin Bieber e vocês não levam isso a serio, isso me machuca, pois eu não tenho ninguém na vida para me apoiar em decisões apenas vocês, e não é isso o que vocês fazem, vocês tem preconceito com uma coisa que eu amo e admiro, vocês tem alguma noção do tanto que isso machuca? Do tanto que as suas palavras ferem? Não, não tem. Será que vocês nunca foram fã na vida não? Se apaixonaram eu tenho certeza, pois vocês são casados e tenho certeza que eu sou fruto do amor de vocês, então por favor parem de fazer isso, parem de acabar com meus sonhos, isso esta cada vez mais me destruindo por dentro, parem! Por não ter apoio nenhum de vocês eu resolvi tomar decisões sozinhas, desculpe-me mas eu fui atrás do meu sonho. Quero deixar uma coisa bem clara, eu volto!
Com amor de sua filha, Julieta Serrano.”
Colei na geladeira, olhei o relógio que marcavam 06:50 AM, teria que sair rápido antes que Marina aparecesse em casa e iria fazer milhões de perguntas. Peguei minhas malas, minha bolsa de mão e chamei um taxi, não demorou muito ele chegou. Entre no carro, havia um senhor de barba e cabelo grisalho um pouco gordo, pedi para que seguisse para o aeroporto. Logo estava no aeroporto, paguei a taxi e fui pegar meu passaporte, não havia problema nenhum com meu passaporte e meu inglês, pois quando pequena viajei muito para o exterior, então isso era o de menos, após alguns longos minutos fazendo o passaporte, vou para uma cafeteria que ficava logo à frente. Chegando lá, vi Matheus sentando, logo cheguei e me sentei com ele.

- Você demorou – disse ele após me sentar
- A fila do passaporte estava grande, e foi um pouco difícil – disse revirando os olhos
- Tudo bem amor, eu pedi algo para comer e pedi o mesmo para você, fiz o mesmo com a bebida – disse ele sorrindo
- Ok

Ficamos conversando sobre a viajem e tomando café, logo começaram a chamar o meu vôo, eu me levantei peguei minha bolsa de mão, pois as outras já tinham sido despachadas para o avião, Matheus me acompanhou ate o portão de embarque.

- Tem certeza que quer fazer isso? – disse Matheus segurando meus dois braços e me olhando profundamente
- Nunca tive tanta certeza na minha vida – disse sorrindo abobada
- Todo cuidado é pouco, e, por favor, me liga quando puder que irei fazer  o mesmo – disse ele parecendo preocupado
- Meu amor, eu vou ficar ótima, e ligo sim. Agora preciso ir – disse dando lhe um beijo calma, romântico e apaixonado
- Eu te amo – disse ele me largando para ir
- Eu também te amo – disse indo e atravessando o portão

Matheus ficou lá eu sumir completamente, entrei no avião e eles deram as mesmas instruções de sempre, apertei meus cintos e logo o avião decolou. Coloquei meus fones e fiquei observando Rio de Janeiro sumir lentamente. Próximo destino, sonho realizado – Pensei sorrindo. Resolvi dormir um pouco, pois tinha ido dormir tarde e acordado muito cedo, o avião só iria parar em Nova Iorque as 17:00.
Depois de uma boa dormida, acordei para lanchar e a aeromoça me avisou que estamos já no EUA e que iríamos pousar no maximo ate uns 20 minutos, meu coração acelerou, eu estava tão perto de realizar tudo que queria, então não consegui mais pregar o olho, a ansiedade a angustia me predominava. Eu explodia felicidade por dentro, então finalmente a aeromoça pediu para apertamos o sinto que o avião estava pousando e finalmente esta nas terras de Nova Iorque. Desci do avião e respirei o profundo ar americano, então fui pegar minhas malas e tudo mais. O Aeroporto estava lotado e eu me perdi lá dentro, fiquei em desespero, meu inglês não era tão aprimorado assim, então me confundia e me perdia nas palavras. Depois de alguns longos minutos eu achei onde se pegava as malas sozinha, peguei minha única mala e sai em busca de algum taxi. Estava tudo muito movimentando, me sentia uma indigente no meio de tantas pessoas, eu já estava entrando em total desespero, quando resolvi sair à procura de um hotel sozinha. Eu andei por lugares desconhecidos fiquei andando muito até anoitecer, quando me dei conta estava em uma rua deserta, escura, que me causava arrepios, não via uma luz de casas ou hotéis, então resolvi voltar pelo mesmo caminho que vim, quando fui seguindo o mesmo caminho de volta eu me deparei com dois caras muito estranhos, então atravessei a rua ao lado oposto que eles vinham. Então eles me olharam e rapidamente atravessaram a rua no lado que me encontrava e pararam na minha frente

- Olha que coisa linda... – disse um deles – Não é todo dia que encontramos uma. - me analisou da cabeça aos pés- gostosa aqui não...
- Concordo com você, olha o cabelo dela – disse ele tocando em meus cabelos
- Me larga – disse já chorando e batendo em sua mãe
- Olha, alem de gostosa é bravinha – disse um dos babacas – isso me excita mais ainda – disse ele com uma cara maliciosa
- Vamos fazer o serviço logo? – disse um otário para o babaca

Eles me pegaram pelo braço e tampando minha boca com a mão, me levaram para uma rua mais deserta ainda, me amarraram um pano grosso na boca que não conseguia gritar, então eles começaram a tirar minha roupa, começaram a tirar suas roupas, eu me debatia de todas as formas, mas eles eram bem mais fortes que eu, tentei me levantar consegui por alguns segundos, mas logo eles me pegaram e me jogaram no chão bati minha cabeça fortemente me tornando um pouco inconsciente, um deles tirou minha calcinha na maior agressividade e logo me penetrou com força, eu chorava e  gritava de dor, mas a mão dele abafava o meu grito, ele parecia gostar por sua cara e o outro ficava apenas olhando o rindo, eles foram trocando, cada hora era um que me penetrava com força me fazendoeu sentir mais e mais dor, e para piorar a minha situação eu era virgem, isso dobrava minha dor, ela era tanta que me deixou mais inconsciente do que já estava, isso durou praticamente a noite toda. Quando o dia ia se abrindo, eles me largaram no chão, sujo e imundo, estava nua e me sentindo suja, chorava muito e nunca quis tanto minha casa e meus pais igual naquele momento...


                                             CONTINUA...
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Just A Dream – Cap 3


- Então... Vamos ao mar? – disse me levantando entusiasmada e um pouco nervosa após Matheus ter chagado muito próximo a mim
- No mar? Você é louca? – disse ele rindo e se levantando também
- Só um pouco – ri abafado – vamos, vai ser divertido – o puxei em direção ao mar

Eu e Matheus fomos correndo para o mar, brincamos jogamos água uns aos outros, nos molhamos por inteiro. Ficamos ate o anoitecer assim, Matheus de alguma forma fazia-me esquecer do mundo La fora, me lembrar que ainda existe um pontinho de esperança para ser feliz, mesmo conhecendo ele há pouco tempo, ele parece ser uma das pessoas que podem mudar minha vida. Quando me dei conta já estava à noite e o sereno caia fortemente, e fazia muito frio e nossas roupas estavam totalmente encharcadas e salgadas.

- Está com frio? – disse Matheus após me ver batendo o queixo e passando as mãos em meus braços na intenção de me aquecer
- Muito – o fitei e sorri
- Vem cá! – disse ele me puxando para um abraço
- Isso não vai adiantar você também esta molhado e mais gelado – disse rindo
- Mais o calor de nossos corpos vai se misturando e acostumando – disse ele fazendo uma cara engraçada
- Você é bobo – disse rindo e logo retribuindo seu abraço – Matheus eu preciso ir para casa, há essas horas minha mãe deve estar louca atrás de mim
- Eu te levo em casa – disse ele sorrindo
- Ok – disse pegando minhas coisas que tinham ficado na areia

Logo corri até um pouco a frente onde se encontrava o Matheus, fomos embora abraçados e conversando o caminho todo, como minha casa não era muito longe, o papo não rendeu muito, Matheus me deixou na porta de casa e conversamos mais um pouco.

- Matheus, eu preciso entrar – disse encarando o chão
- Ok eu também preciso ir.

Então ele colocou uma de suas mãos frias em meu queixo e levantou minha cabeça lentamente, então olhei nos seus profundos olhos verdes que brilhavam como a lua, eles queriam dizer algo, mas eu não conseguia decifrar o que eles queriam Matheus segurou minha cintura com sua outra mão desocupada, e acabou com o espaço que restava entre nós, nossos corpos estavam colados agora, e eu podia sentir seu tórax molhado em contato com meus seios também molhados e um pouco a mostra devido à blusa ser apertada e um pouco transparente quando se encontra molhada, e logo quando me dei conta eu já conseguia sentir sua respiração quente e acelerada em meu rosto, ele chegou cada vez mais perto e selou nossos lábios, sua língua pediu passagem e logo dei, foi um beijo calmo, romântico e saboroso e assim foi o nosso primeiro beijo. Depois de alguns longos segundos eu coloquei minhas mãos sobre seu tórax e o afastei.

- Desculpa... eu... – disse ele tentando se explicar timidamente
- Hei, shhhh – disse colocando meu dedo indicador nos seus lábios impedindo de ele falar mais algo – boa noite – disse sorrindo e entrando
- Boa noite – disse ele sorrindo abobado

Entrei e olhei no relógio que estava na parede da sala e marcavam 20:39, meu pai e minha mãe deveriam estar em seu quarto, eu subi direto para o meu quarto antes de eles me verem, entrei para o banho e fiquei um bom tempo lá, sai e coloquei meu pijama, sequei meus cabelos e desci para comer algo, estava na geladeira preparando algo para comer quando minha mãe aparece me dando um susto.

- Onde a senhorita estava até essa hora em plena segunda-feira? – disse ela com voz firme
- E-eu tava na praia... – senti minha voz falhar
- Até a uma hora dessas? Com quem? – disse ela me fitando serio
- Com minhas a-amigas – senti minha voz falhar novamente. Merda!
- Amanha você tem aula, vá dormir logo. – disse ela um pouco desconfiada e logo subiu para seu quarto

Sentei-me na bancada da cozinha e comi o cereal que tinha preparado mais aliviada, pois minha mãe não tinha perguntando mais nada e sinceramente se ela me perguntasse não teria idéia do que responder. Terminei de comer e fui para o meu quarto e me deitei e dormi.

3 meses depois...

Três meses se passaram e depois daquele dia da praia eu e o Matheus começamos a sair mais e a ficar mais, até que começamos a gostar muito uns dos outros, até que um dia ele pediu para me namorar e faz um mês e pouco que a gente esta namorando, meu pai e minha mãe apóiam muito, e isso me deixa cada vez mais feliz, pois tenho alguém que realmente gosta de mim, e que eu me sinto bem ao seu lado.
Acordei com meu celular tocando e no visor dizia ‘amor’, abri um sorriso largo e atendi.

- Oi meu anjo – disse sorrindo
- Oi minha pequena, te acordei? – disse ele rindo
- Sim amor, mais não se preocupa, já estava na hora de acorda
- Então, hoje é sábado, vamos almoçar juntos?
- Claro, que horas?
- Passo ai para ir junto ás 12:30 PM
- Ok, beijos amo você
- Beijos, amo você também

Desliguei o telefone e o relógio marcava 11:30 AM, eu demoro um pouco para arrumar então preferi ir de uma vez, me levantei fui tomar banho lavar meus cabelos, depois que sai de um belo e demorado banho fui secar os cabelos e logo me vestir (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38513582&.locale=pt-br). Desci, comi uma fruta e me sentei ao sofá para esperar Matheus, que já estava quase na hora de ele chegar, o grande relógio da sala marcava 12:20 PM.

- Vai sair com o Matheus filha? – perguntou meu pai assim que se sentou ao meu lado no sofá e ligou a TV
- Sim pai – sorri
- Aonde vocês vão?
- Vamos almoçar em um restaurante por aqui – sorri
- Ah sim. Divirtam-se – sorriu ele
- Obrigada – disse me levantando e por conhecidencia a campainha toca – Tchau pai
- Tchau filha.

Abri a porta encontrei Matheus sorrindo, lhe dei um beijo de comprimento e logo ele me deu a mão e fomos andando até o centro da cidade que não era longe, já que Matheus tinha apenas 15 anos e ainda não podia dirigir. Conversamos, rimos, nos beijamos, trocamos caricias o caminho e o dia inteiro, eu realmente gostava dele, ele me fazia feliz, mas sentia que algo faltava, para não gerar confrontos eu tentava esquecer isso. Comemos em um restaurante de frente para a praia, a vista do mar era maravilhosa, Matheus sabia muito bem dos meus gostos preferidos e sabia também atingir meu ponto fraco. Depois do almoço fomos da uma volta na praia e pelo centro da cidade onde ocorria uma feirinha, ele comprou vários pares de brincos para mim, colares e etc.

- Desse jeito vou ficar muito mimada – disse rindo enquanto seguia-mos o caminho de volta para casa
- Não, só quero te fazer a pessoa mais especial do mundo – disse ele sorrindo ao mesmo tempo me abraçando de lado e me deu um beijo na testa

Logo chegamos em casa, o céu já estava escuro, então nos despedimos com um beijo longo e eu logo entrei. Meus pais estavam à sala.

- Oi – disse em um tom ríspido
- Oi filha – disseram eles em coro

Não dei mais papo, subi para o meu quarto e fui tomar um merecido banho, a água do chuveiro estava quente mais em um tom agradável, o banheiro já estava completamente cheio de vapor, e se enxergava poucas coisas, eu estava triste, fiquei para baixo de uma hora para outra, com mau pressentimento. Resolvi esquecer isso e me enxugar, depois de voltar para o meu quarto, coloquei meu pijama e liguei o notebook, coloquei uma serie de musicas do Justin Bieber para tocar, fazia tempo que não o escutava assim como de costume, começou com a minha musica preferida U Smile, eu sentei em minha cama e olhava todos aqueles pôsteres, eu sentia que faltava mais Justin na minha vida, eu senti que estava deixando ele por causa do Matheus e me sentia culpada com isso, eu me sentia tão mal. As lagrimas começaram a cair sem eu ver, eu queria tanto o Matheus, mais acho que meu amor pelo Bieber impedia isso, era mais forte e maior algo me dizia que eu tinha que realizar meu maior sonho. Eu não conseguia parar de chorar, até que minha mãe aparece no quarto.

- O que aconteceu? Você brigou com o Matheus? – disse ela preocupada
- Não... mãe – disse soluçando de tanto chorar
- O que aconteceu então? – disse ela aumentando o nível de preocupação
- Nada... você não vai entender, nunca entendeu e não é agora que vai entender – disse meio nervosa
- Não vai me dizer que é por causa desse moleque inútil que esta em todas as partes do seu quarto, né? – disse ela alterando o tom de voz
- Mãe, sai daqui! – disse alterando o tom de voz também
- Você é ridícula, esta acabando com seu namoro por um garoto que nem sabe que você existe que você nunca vai chegar perto, e se chegar ele vai te usar por uma noite e acabou, porque é isso que os famosos sabem fazer, eles não namoram ninguém que não é famoso. Você é inútil e imbecil por esta fazendo isso com seu namoro – disse ela com raiva e cada palavra dita era uma facada no meu coração.
- SAI DO MEU QUARTO! SAI DA MINHA VIDA, EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS, SAI DAQUI – disse gritando e chorando ao mesmo tempo

Ela então deu uma risada irônica e saiu do meu quarto batendo a porta, eu já não agüentava mais isso todos os dias na minha casa, esse preconceito que minha mãe tinha com o amor da minha vida, já não conseguia enxergar mais nada na minha frente devido as lágrimas, mais tinha tomado uma decisão, iria viajar, iria atrás de Justin, iria atrás do meu sonho. Peguei minhas malas, e comecei a colocar roupas e mais roupas, eu tinha o dinheiro da minha festa de quinze anos guardado que seria ano que vem, tinha no Maximo uns 10 mil. Iria o mais rápido possível...

                                        CONTINUA...
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Just A Dream – Cap 2



Cheguei em casa e logo soltei Mel que foi imediatamente beber água, meus pais permaneciam no sofá então fui tirar aquela roupa molhada e logo após tomar um belo banho, vestir meu pijama e fiquei um pouco no notebook, entrei em sites de noticias sobre o Bieber, fiquei conversando com minhas amigas pelo twitter e msn, logo depois desliguei e fui dormir, pois já eram 21:00 e tinha aula cedo no outro dia.
Acordo no outro dia com meu despertando avisando ser 06:00 AM me levanto e vou para o banheiro fazer minha higiene pessoal e logo depois escolher uma roupa para a escola (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38390075&.locale=pt-br) . Desci e como costume era só a Marina(empregada) em casa, ela preparava meu café enquanto eu me sentei à mesa.

- Bom dia Juli – disse Marina sorridente e colocando meu café a mesa
- Bom dia Marina – sorri

Então comi pouca coisa que não costumava ter fome de manha, subi para meu quarto novamente e terminei de arrumar, peguei minha mochila e logo sai

- Estou indo Marina, beijos – disse abrindo a porta
- Boa aula Julia – disse ela da cozinha

Como a escola era um pouco longe resolvi pegar um taxi. Passaram-se aproximadamente uns 10 minutos e cheguei à escola, paguei o taxi e entrei. Chegando lá encontro todos os alunos no pátio a espera da bater o sinal de entrada para as salas, quando sinto uma pessoa me abraçando por trás.

- Larissa, que susto – disse assim que me virei e vi uma das pessoas que conversava no colégio.
- O que fez no fim de semana Juli? – disse ela sorrindo
- Ah, nada, como sempre! – disse rindo abafado – e você? – disse olhando para o chão
- Eu sai com a turma no sábado para uma balada, e no domingo de chuva a gente foi surfar! – disse ela com entusiasmo
- Legal, então eu vou entrar, depois a gente se fala. – disse assim que ouvi o sinal ser batido
- Ok, boa aula – disse ela sorrindo e andando para o encontro de seu grupinho
- Pra você também – disse indo em direção a minha sala

Larissa era uma pessoa muito legal e uma das poucas que conversava no colégio, não era bem minha amiga mais também não era apenas uma colega, ela sabia da metade das coisas que eu passo em casa, sempre me consolou e disse que tudo um dia vai ficar bem, ela era bem descolada e uma das mais populares do colégio, eu não andava muito com ela, pois eu era a invisível do colégio e não queria que as pessoas zoassem ela por estar andando com uma ‘normal’. Nunca tive melhores amigos, sempre fui sozinha e nunca me incomodei por isso, nunca tive um namorado e isso também não me fazia falta, antigamente eu me sentia muito vazia, cheguei até às vezes pensar que era sem sentimentos, mas depois que o Bieber apareceu na minha vida, isso mudou para melhor, porque por ele eu posso dizer que sinto é amor.
Primeira aula de matemática, professor era muito chato e cobrava muito dos alunos, sorte que eu era e nerd da turma, sempre minhas notas eram melhores e era mais um dos motivos para as pessoas ma odiarem. O dia passou bem rápido logo chegou à hora da saída, resolvi fazer uma caminhada e voltar para casa andando mesmo, não demorou muito e cheguei, encontrei Marina limpando a casa, subi para o meu quarto olhei no relógio era 12:08 PM. Deitei-me na cama devido o cansaço da caminhada, fiquei olhando os meus pôsteres e logo apaguei. Acordei em um pulo da cama olhei no relógio era 15:45, - Meu Deus, o menino da praia – pensei. Tirei minha roupa e foi para o banho e depois me vestir (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38423815&.locale=pt-br) estava um pouco quente então resolvi colocar uma roupa mais leve, peguei minhas chaves meu celular e desci.

- Marina, estou saindo e não vou demorar – disse assim que a vi limpando a cozinha
- Aonde vai?
- Vou dar uma volta na praia – disse fechando a porta

Minha casa não era muito longe da praia, mais o lugar que tinha marcado com ‘ele’ era um pouco distante, já estava muito atrasa então resolvi correr, cheguei lá e vi um garoto se levantando de um banco, não conseguia enxergar muito bem de longe mais pude perceber que era ele, corri mais até chegar nele e pude ter certeza que era ele.

- Hei garoto – dei um leve grito e ele olhou para trás
- Oi, já estava indo embora pensando que você não ia mais vim – disse ele se aproximando sorrindo
- Pois é, dormi demais e acordei atrasada, mais eu vim, rastejando mais cheguei – disse me apoiando nele devido o cansaço
- Calma, sente-se aqui – disse ele rindo e me fazendo sentar no banco
- Obrigada – disse me sentando e mais aliviada
- Vou comprar uma água para você – disse ele saindo dali
- Ok

Fiquei observando ele sair, o seu jeito de me tratar era diferente, não tinha nem 48 horas que o conheço e parece que nos conhecemos há muito tempo, ele é tão... carinhoso comigo, isso é meio estranho, pois nunca tive isso. Passam-se alguns minutos e ele volta com uma garrafa de água em uma das mãos.

- Desculpa à demora a fila estava grande – disse ele me entregando a garrafa e falando um pouco tímido
- Fica tranqüilo – sorri leve
- Então, eu ainda não sei o seu nome – disse ele sentando ao meu lado e sorrindo
- Julieta, Julieta Serrano – sorri – e o seu?
- Matheus Oliveira, prazer – disse ele apertando minha mão e sorrindo tímido.

Eu e Matheus ficamos conversando por um bom tempo, ele era um menino legal, gentil e muito educado, tinha um papo muito inteligente e alem de tudo era bonito. Ficamos nos conhecendo até que ele me chama para dar uma volta na praia, fomos para a areia eu tirei meus sapatos e ele ficou de tênis, preferiu não tirar. Ele se ofereceu para segurar meus sapatos, e eu disse que não precisava mais ele insistiu então o deixei, ficamos dando voltas na praia ate o entardecer, logo sentamos na areia e ficamos vendo o pôr-do-sol em silencio.

- Isso é tão lindo... - disse quebrando o silencio
- É tão lindo, quanto você – disse ele me fitando e sorrindo
- Obrigada... – disse timidamente.
-... - Matheus não disse nada apenas colocou uma mecha do meu cabelo que estava sobre o meu rosto atrás da orelha e foi se aproximando mais de mim...


                                                  CONTINUA...
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Just A Dream 

Censura: 14+
Gênero: Drama, romance.
Personagens: Julieta Serrano, Justin Bieber, Selena Gomez, entre outros
Sinopse: Julieta Serrano mora em Rio de Janeiro-Brasil tem 14 anos e mora com seus pais, Camila e Daniel. Julieta é apaixonada por Justin Bieber desde o inicio de sua carreira, e seus pais nunca deram apoio nenhum para ela, sempre falando que isso era apenas imaginação da pobre garota e que nunca iria realizar seu maior sonho, conhecer Justin Bieber pessoalmente, a garota arrasada resolve tomar uma decisão de si própria, arrecada um bom dinheiro e viaja para o exterior, chegando lá, sozinha sofre vários tipos de preconceito, é brutalmente molestada, até quando esta prestes a desistir acontece algo inesperado que pode mudar todo esse sofrimento.


Capitulo 1.

Acordei em uma tarde de domingo, olhei para o relógio que marcavam 12:05 PM, me levantei e fui direto para o banho depois e depois me trocar (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38352574&.locale=pt-br) sai do meu quarto quando veio Mel pulando em mim, um labrador cor de mel que pesava quase 20 quilos.

- Ai Mel, eu vou cair – disse resmungando e tirando-a de cima de mim

Enquanto ela só latia, eu fui para a sala que estava meu pai sentado a ver televisão.

- Oi – disse meio tímida passando por ali até a copa
- Oi filha, boa tarde – disse ele dando ênfase no ‘boa tarde’ 

Sai logo dali passe pela copa onde não tinha ninguém, apenas Mel deitada no chão ‘brigando’ com seu ursinho de borracha, dei uma leve risada e fui em direção a cozinha e encontro minha mãe ao fogão preparando o almoço.

- Boa tarde filha, acordou tarde hoje, já estou terminando de fazer o almoço, está com fome? – disse minha mãe fazendo essas e mais milhares de perguntas, mas as únicas que conseguir ouvir foram essas.
- Hm... Não mãe, estou bem – disse me sentando no pequeno banco que tinha por ali
- O que você tem? Está meio triste hoje – disse minha mãe notando meu desanimo
- Ai mãe, hoje é domingo, é dia de depressão – disse me levantando e saindo dali após ouvir um riso abafado de minha mãe.
- Filha quando o almoço ficar pronto eu te chamo – gritou minha mãe da cozinha a me ver subir as escadas pro meu quarto
- Tá mãe! – Conclui lá de cima

Entrei em meu quarto onde só havia posters do Justin Bieber, meu ídolo e grande amor. Eu sou totalmente louca por esse menino, às vezes me pego sentada na minha cama observando os posters e imaginando coisas que talvez nunca possam ser realizadas, mas como ele sempre me ensinou nunca dizer nunca e sempre correr atrás dos meus sonhos. Está chegando à época de natal, e eu sempre fico mais triste, pois não estou com o menino que realmente amo, eu sempre era a pessoa mais feliz e ansiosa quando estava chegando o natal, as festas de fim de ano, mas hoje em dia isso não faz mais sentido pra mim. Estava com meus pensamentos longes quando escuto só o latido da mel e quando olho para a porta minha mãe parada na porta me observando.

- É... não sabia que você estava ai – disse um pouco tímida e despertando dos meus devaneios  
- Filha deixa disso e vem almoçar, isso é só papel, sai dessa vida – disse minha mãe um pouco irritada
- Mãe, me deixa tá? Não agüento mais você e meu pai falando isso, eu o amo tá bom? Eu o amo demais, então me deixa – disse já irritada também
- VOCÊ NUNCA IRA CONHECER ESSE GAROTO – disse minha mãe alterando seu tom de voz- Ele é um garotinho mimado, é uma verdadeira merdinha que você nunca irá ver de perto – continuou ela
- SAI DAQUI MÃE, NÃO QUERO MAIS OUVIR O QUE VOCÊ FALA – disse gritando e já em lagrimas

Minha mãe então saiu e bateu a porta, me encolhi no canto da cama, peguei minha almofada e chorei nela, que logo estava toda molhada de tanta lagrima, olhava pela janela a chuva cair, e na minha cabeça se passava milhões de coisas. Não consigo entender o porquê minha mãe odeia tanto o Justin, ou melhor, ela não o odeia só apenas não acredita igual a mim, o problema que meus pais são realistas demais, isso me machuca bastante. À hora passou voando quando olhei no celular marcavam 16:35. Me levantei e fui ate a cozinha comer algo, depois aproveitei que a chuva deu uma trégua e peguei a coleira para dar uma volta na praia com a Mel.

- Estou indo passear com a Mel – disse para meus pais que estavam sentado ao sofá e logo sai.

Sai de casa coloquei meus fones de ouvido, e dei play no ipod, que por sinal minha playlist era completamente Justin Bieber. Estou andando tranquilamente com Mel na praia, quando decido ir para a areia, tirei minhas sandálias e pisei sobre a areia, a maré estava alta então preferi ficar mais distante mesmo, me sentei e logo Mel sentou ao meu lado, fiquei olhando aquele infinito mar e como de costume imaginando algum dia perfeito com Justin, fui despertada de meus devaneios com alguns pingos caindo sobre mim, quando percebi que estava chovendo novamente, sai dali correndo, sem perceber que deixava algo para trás.

- Hei garota – ouvi uma voz masculina me gritar de algum lugar distante
- Oi... - disse meio tímida após me virar
- Você esqueceu isso na praia – disse um garoto de cabelos negros jogado para o lado, da pele bem clara e olhos verdes me entregando minhas sandálias.
- É... obrigada, sabia que estava esquecendo algo – disse olhando para o chão logo depois pegando as sandálias de suas mãos
- Por nada – sorriu ele
- Então... tchau – disse timidamente e me virando para ir embora
- Hei – puxou ele meu braço – a gente pode se encontrar mais vezes? – disse ele mordendo o lábio inferior parecendo tímido
- Claro, me encontra aqui nesse mesmo lugar, as 15:30 – sorri – agora eu preciso ir – me virei e sai correndo
- Tchau – sorriu ele...

                                              CONTINUA...
SIM GENTE, EU VOLTEI A ESCREVER COMO TODOS CONFIARAM EM MIM EU CRIEI NOVAS IDEIAS E TALVEZ ATÉ MELHORES, ESSA FANFIC É NOVA E PRETENDE TER MUITAS SURPRESAS. OBRIGADA AQUELAS QUE ME ESPERARAM. AMO VOCÊS. MINIMO 5 COMENTÁRIOS.