terça-feira, 25 de outubro de 2011

Just A Dream – Cap 4
BigPost



Terminei de fazer minhas malas, ainda chorando e resolvi ligar para Matheus.

- Alô? – disse ele com uma voz de sono
- Amor, desculpa te acordar mais eu estou indo para Nova Iorque... – disse entre os soluços do meu choro
- O que? Como assim? Por quê? – disse ele parecendo despertar na hora – Estou indo para sua casa, me espera.
- Não Matheus, já esta tarde. Eu te vejo de manha assim que sai para o aeroporto. – disse tentando acalmá-lo
- NÃO! – gritou ele do outro lado da linha – Eu estou indo agora... – disse bravo e desligou o telefone

 Eu não devia ter ligado para ele, vou deixá-lo preocupado, que droga. Passam-se alguns minutos e logo vejo alguém invadindo meu quarto pela janela.

- Que susto – disse falando em um tom alto, ao ver Matheus entrando pela janela
- Por que esta chorando? Foi sua mãe novamente? – disse ele indo até mim e me fitando fixamente
- Sim... - disse ainda derramando lagrimas – Ela, me falou coisas terríveis por causa de Justin, Matheus você sabe que o amo, e você nunca vai deixar de gostar de mim por ser fã dele, né?
- Jamais, mais anjo. Eu te amo, e isso é mais forte que qualquer coisa, eu vou te apoiar. Mas me diga o porquê vai viajar para Nova Iorque? – disse ele após um beijo em minha testa
- Eu quero ir atrás do meu sonho Matheus, quero conhecer Justin de perto, quero tocá-lo e abraçá-lo, dizer que o amo e sou muito sua fã. Esses insultos que dentro da minha casa estão acabando comigo aos poucos, então quero esfregar na cara de todos que algum dia duvidou de mim.
- Meu amor, me sinto orgulhoso por você esta fazendo isso, mas é muito perigoso você sair pelo mundo a fora sozinha... Eu posso ir com você? – disse ele fitando o chão
- Não Matheus, não quero que você perca aula, atrapalhe sua vida por minha causa, não quero! É melhor que você fique, pois vai causar muitos transtornos – disse me sentando na cama junto a ele
- Tudo bem! Você precisa de dinheiro? Me fala quanto que eu lhe dou, nem que seja para eu dar a volta no mundo, mas consigo dinheiro o suficiente para você – disse ele agora segurando minhas mãos
- Não, eu tenho dinheiro o suficiente, vou pegá-lo amanha no banco do aeroporto. Eu te amo demais – disse selando nossos lábios
- Eu também te amo demais – disse ele falando ainda com nossos lábios selados – Irei dormir hoje aqui com você, quero te ver um bom tempo antes de ir – disse ele após se afastar
- Tudo bem.
- Quando você vai? E quando volta?
- Vou amanha bem cedo, após meus pais ter saído do trabalho e voltar... Hum, eu não sei – disse pensando.
- Não vai avisar para os seus pais? – disse ele surpreso
- Não, vou deixar apenas uma carta – sorri leve

Matheus então se deitou na cama e apalpou um espaço da cama em seu lado em sinal para eu ir deitar ao seu lado, entrei no banheiro e escovei os dentes e logo deitei ao seu lado. Matheus me beijou e me desejou boa noite, ficou me fazendo caricia ate eu adormecer.
Acordei com o despertador dizendo ser 06:00 AM, o parei, olhei para o lado e Matheus dormia como um anjo, me levantei e fui tomar banho, após o banho me enrolei em uma toalha e sai do banheiro, Matheus ainda estava a dormir, então peguei uma roupa que tinha deixada separada para viajar e voltei para o banheiro, me troquei e lá mesmo terminei de me arrumar (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38608731&.locale=pt-br) . Passei uma maquiagem leve, assim que terminei guardei tudo que restava dentro da mala, e fui acordar Matheus.

- Amor... – disse dando lhe leves beijinhos
- Hum... – murmurou ele abrindo aqueles radiantes olhos verdes lentamente
- Bom dia – sorri – esta na hora de levantar
- Que horas são? – perguntou ele se espreguiçando
- Seis e meia – disse após olhar ao relógio
- Nossa! Tenho que me arrumar – disse ele se levantando rápido
- Amor, eu vou tomar café no aeroporto, você vem comigo? – disse terminando de ajeitar minhas coisas
- Me encontra lá? Tenho que passar em casa para me trocar, e a gente se encontra lá e tomamos café juntos – sorriu ele – Agora tenho que ir – disse ele, me deu um selinho e saiu.

Desci com minhas malas, coloquei tudo na sala perto da porta e comecei a escrever a carta para meus pais.
“ Mãe e pai, eu amo muito vocês, muito mesmo, pois vocês são meus pais e é minha obrigação amá-los, eu agradeço todos os dias por ter vocês em minha vida, obrigado por me criar e me fazer essa adolescente de hoje, mas com o decorrer da vida a gente vai aprendendo a amar, a gostar do sexo oposto, vai se apaixonando ate encontrar um amor, admiramos coisas, respeitamos e tudo mais. Mas quero falar que AMO DE PAIXÃO o Justin Bieber e vocês não levam isso a serio, isso me machuca, pois eu não tenho ninguém na vida para me apoiar em decisões apenas vocês, e não é isso o que vocês fazem, vocês tem preconceito com uma coisa que eu amo e admiro, vocês tem alguma noção do tanto que isso machuca? Do tanto que as suas palavras ferem? Não, não tem. Será que vocês nunca foram fã na vida não? Se apaixonaram eu tenho certeza, pois vocês são casados e tenho certeza que eu sou fruto do amor de vocês, então por favor parem de fazer isso, parem de acabar com meus sonhos, isso esta cada vez mais me destruindo por dentro, parem! Por não ter apoio nenhum de vocês eu resolvi tomar decisões sozinhas, desculpe-me mas eu fui atrás do meu sonho. Quero deixar uma coisa bem clara, eu volto!
Com amor de sua filha, Julieta Serrano.”
Colei na geladeira, olhei o relógio que marcavam 06:50 AM, teria que sair rápido antes que Marina aparecesse em casa e iria fazer milhões de perguntas. Peguei minhas malas, minha bolsa de mão e chamei um taxi, não demorou muito ele chegou. Entre no carro, havia um senhor de barba e cabelo grisalho um pouco gordo, pedi para que seguisse para o aeroporto. Logo estava no aeroporto, paguei a taxi e fui pegar meu passaporte, não havia problema nenhum com meu passaporte e meu inglês, pois quando pequena viajei muito para o exterior, então isso era o de menos, após alguns longos minutos fazendo o passaporte, vou para uma cafeteria que ficava logo à frente. Chegando lá, vi Matheus sentando, logo cheguei e me sentei com ele.

- Você demorou – disse ele após me sentar
- A fila do passaporte estava grande, e foi um pouco difícil – disse revirando os olhos
- Tudo bem amor, eu pedi algo para comer e pedi o mesmo para você, fiz o mesmo com a bebida – disse ele sorrindo
- Ok

Ficamos conversando sobre a viajem e tomando café, logo começaram a chamar o meu vôo, eu me levantei peguei minha bolsa de mão, pois as outras já tinham sido despachadas para o avião, Matheus me acompanhou ate o portão de embarque.

- Tem certeza que quer fazer isso? – disse Matheus segurando meus dois braços e me olhando profundamente
- Nunca tive tanta certeza na minha vida – disse sorrindo abobada
- Todo cuidado é pouco, e, por favor, me liga quando puder que irei fazer  o mesmo – disse ele parecendo preocupado
- Meu amor, eu vou ficar ótima, e ligo sim. Agora preciso ir – disse dando lhe um beijo calma, romântico e apaixonado
- Eu te amo – disse ele me largando para ir
- Eu também te amo – disse indo e atravessando o portão

Matheus ficou lá eu sumir completamente, entrei no avião e eles deram as mesmas instruções de sempre, apertei meus cintos e logo o avião decolou. Coloquei meus fones e fiquei observando Rio de Janeiro sumir lentamente. Próximo destino, sonho realizado – Pensei sorrindo. Resolvi dormir um pouco, pois tinha ido dormir tarde e acordado muito cedo, o avião só iria parar em Nova Iorque as 17:00.
Depois de uma boa dormida, acordei para lanchar e a aeromoça me avisou que estamos já no EUA e que iríamos pousar no maximo ate uns 20 minutos, meu coração acelerou, eu estava tão perto de realizar tudo que queria, então não consegui mais pregar o olho, a ansiedade a angustia me predominava. Eu explodia felicidade por dentro, então finalmente a aeromoça pediu para apertamos o sinto que o avião estava pousando e finalmente esta nas terras de Nova Iorque. Desci do avião e respirei o profundo ar americano, então fui pegar minhas malas e tudo mais. O Aeroporto estava lotado e eu me perdi lá dentro, fiquei em desespero, meu inglês não era tão aprimorado assim, então me confundia e me perdia nas palavras. Depois de alguns longos minutos eu achei onde se pegava as malas sozinha, peguei minha única mala e sai em busca de algum taxi. Estava tudo muito movimentando, me sentia uma indigente no meio de tantas pessoas, eu já estava entrando em total desespero, quando resolvi sair à procura de um hotel sozinha. Eu andei por lugares desconhecidos fiquei andando muito até anoitecer, quando me dei conta estava em uma rua deserta, escura, que me causava arrepios, não via uma luz de casas ou hotéis, então resolvi voltar pelo mesmo caminho que vim, quando fui seguindo o mesmo caminho de volta eu me deparei com dois caras muito estranhos, então atravessei a rua ao lado oposto que eles vinham. Então eles me olharam e rapidamente atravessaram a rua no lado que me encontrava e pararam na minha frente

- Olha que coisa linda... – disse um deles – Não é todo dia que encontramos uma. - me analisou da cabeça aos pés- gostosa aqui não...
- Concordo com você, olha o cabelo dela – disse ele tocando em meus cabelos
- Me larga – disse já chorando e batendo em sua mãe
- Olha, alem de gostosa é bravinha – disse um dos babacas – isso me excita mais ainda – disse ele com uma cara maliciosa
- Vamos fazer o serviço logo? – disse um otário para o babaca

Eles me pegaram pelo braço e tampando minha boca com a mão, me levaram para uma rua mais deserta ainda, me amarraram um pano grosso na boca que não conseguia gritar, então eles começaram a tirar minha roupa, começaram a tirar suas roupas, eu me debatia de todas as formas, mas eles eram bem mais fortes que eu, tentei me levantar consegui por alguns segundos, mas logo eles me pegaram e me jogaram no chão bati minha cabeça fortemente me tornando um pouco inconsciente, um deles tirou minha calcinha na maior agressividade e logo me penetrou com força, eu chorava e  gritava de dor, mas a mão dele abafava o meu grito, ele parecia gostar por sua cara e o outro ficava apenas olhando o rindo, eles foram trocando, cada hora era um que me penetrava com força me fazendoeu sentir mais e mais dor, e para piorar a minha situação eu era virgem, isso dobrava minha dor, ela era tanta que me deixou mais inconsciente do que já estava, isso durou praticamente a noite toda. Quando o dia ia se abrindo, eles me largaram no chão, sujo e imundo, estava nua e me sentindo suja, chorava muito e nunca quis tanto minha casa e meus pais igual naquele momento...


                                             CONTINUA...
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